sábado, 23 de abril de 2011

Somos todos iguais

Talvez com a continuação do texto, vocês pensem que sou invejoso, mas a vida é muito ingrata para a maioria dos mortais.
Enquanto uns nascem no Haiti, outros moram no Upper East side, bairro chic de Manhattan. A vida não deveria ser feita de paradoxos, antíteses, contudo, enquanto houver mundo, infelizmente, haverá ricos e pobres. Continuando as diferenças: moro em Mossoró, porém poderia ser em Paris; vivo bebendo gallioto, bem que poderia ser um Bordeaux; alguns nascem príncipes, a maioria, plebeus; enfim, poderíamos mudar nossas vidas, é verdade para acabar com isso que é quase inveja ou é inveja mesmo, sei lá, pois Diana virou princesa, jogadores saem de favelas e se tornam milionários e suburbanas se tornam atrizes famosas. Mesmo assim, não é para todos, lá se vem a inveja ou é pessimismo? De qualquer forma, a inveja é do humano, só não pode se transformar em vício, nem passar por cima dos outros para conseguir o que se quer. Tudo na dose certa é normal. Então, vamos a ela: quando vemos um rapaz bonito com uma mulher que parece uma bruxa, como é que pode? Quando vemos alguém de olhos azuis, não usa óculos e eu, olhos castanhos como todo mundo, como é que pode? Quando sabemos que alguém passou as férias na Europa e eu no Jucuri, como é pode? Meu Deus, como sou invejoso.
É páscoa, renovação, deixemos a inveja de lado, vivam suas vidas sem se preocupar com os demais, só se for para ajudar. Deixem suas línguas ferinas, menos afiadas, soltem sorrisos e palavras de agrado. Dizem que somos animais racionais, mas parecem que os irracionais são mais felizes e mais unidos. Viva os animais!

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