quinta-feira, 14 de abril de 2011

Amor banal amor


Fazia alguns anos que Elisa estava sozinha. Num sábado desses em que as pessoas saem não sei pra quê, ela foi com os amigos a um barzinho e conheceu Mário, mas ele estava comprometido. Mesmo assim ele não tirava os olhos dela.
No outro final de semana era vaquejada, algo diferente na cidade e lá estava nossa amiga à procura de diversão. Já no fim da festa, cansada resolve sair do meio da multidão, quando vinha andando encontra Mário. Não dá outra, o resto da noite foi maravilhosa. Trocaram telefones, encontraram-se novamente na mesma semana. Ele a levou em outro barzinho, depois foram à casa dele. Ela não se cabia de contente, já no segundo encontro e estava conhecendo à casa de um rapaz. Agora é pra valer, pensara Elisa. Ele lhe contou sua vida, a separação dos pais, a irmã que estava noiva. Falaram de música, cinema e tv. Mais parecidos,impossível.
Sábado de manhã, Elisa recebe um telefonema de Mário. Ele pede o cd da Adriana Calcanhoto emprestado que Elisa lhe falara que havia comprado. Ela diz não, ele fica chateado. À noite, ele não liga, fim de semana seguinte, também não. Nunca mais Mário ligou. Elisa decepcionada, triste, também resolve não ligar. Melhor que tinha a fazer era esquecer o que nem havia começado. Joga o cd pela janela do sétimo andar e vai escutar Satisfaction, dos Roling stones.

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