Caro Ano Novo,
Você de velho já nasce novo. Isso nós temos em comum: as antíteses, os paradoxos, os oxímoros,a inevitabilidade do tempo.
Ano Novo, a cada dia nos rejuvenescemos, assim como também envelhecemos. Essa fugacidade, essa fragilidade, essa in(e)xistência nos faz dementes e sonhadores.
Venha Ano Novo ,entra em mim e faz de mim ser o que sou. Vem com seu Junus, entra em mim forasteiro e bisbilhotador. Só não me deixe , Ano Novo, ir enquanto promovo o meu festim. traz o teu clarim, atabaques agogôs e Dionisío.
Já com saudades,
Edson
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