Lorena quando dança sua alma sai do corpo. O chão vira céu. O céu vira mar. A cada rodopio, os giros se tornam vendavais fraquinhos.
Lorena a bailar e o público a delirar em êxtase. O Teatro torna-se aplausos. A cidade estremece ao sentir a leveza dos passos dessa graciosa artista magrinha.
Ela para e os gritos de bravo a contagia. O etéreo transa com a terra e a terra com os oceanos. Os oceanos com o subterrâneo. O público parece virar fantasma. Ela vê de cima do palco, o masculino virar feminino; o feminino virar masculino. Tudo para, menos Lorena.
Os espetáculos deveriam proporcionar isto mesmo: Frenesi.
ResponderExcluir