Devemos, claro, ficar atentos às grandes corrupções, como desvios de verbas, caixa dois,etc. Mas, nós, brasileiros ainda estamos acostumados às pequenas corrupções e achamos a coisa mais normal. Por exemplo, furar a fila no banco ou pedir favores a políticos. Ser desonesto e antiético parece ser normal.
Estava eu, esperando minha vez de usar o caixa eletrônico, sempre é uma via cucis, principalmente no Bradesco. Ao me dirigir havia uma carteira, bem recheada por sinal, percebi, lógico, que era do rapaz que estava a minha frente. Imediatamente, chamei-o e entreguei-lhe a carteira e o desconhecido me agradeceu. Todas as pessoas que estavam ao meu lado ficaram olhando para mim com cara de espanto. Parecia que eu havia feito algo de anormal. Pelo menos foi essa a leitura que fiz daqueles rostos que me encaravam até mesmo quando me dirigia a porta de saída. Farei isso sempre que acontecer. Pode ser uma carteira, um celular ou uma moeda. Se fosse minha teria ficado morto de feliz.
Precisamos rever esses valores tão arraigados na nossa sociedade sem perder de vista as macrocorrupcões e cobrar dos nossos políticos mais ética e transaparência em suas administrações. Sejamos cidadãos honestos e dessa forma reivindicar nossos direitos.
Fico muito feliz com sua atitude!E me junto ao rapaz: "Obrigado"
ResponderExcluirPrezado Edson,
ResponderExcluirNobre colega professor e poeta somos da mesma estirpe amantes e amados da última Flor do Lácio. O poeta é um Prometeu, acorrentado a dura pedra que rola montanha, tendo seu fígado devorado. Mas como um doce castigo continuamos assim a produzir.
Parabéns pelo blog, aproveito para convidá-lo a visitar o meu http://dutra-poesiaemmovimento.blogspot.com/
E como um Amicus Plato, folgo pela referência no blog.
Um forte amplexo.