sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Happy- hour


Queria que todos os dias do ano
Todos os dias
Fossem um happy- hour.

Adoro a tarde
Assim como a madrugada
Suprassumo do humano.

A tarde me traz uma leve saudadedo que não vivi.
A madrugada todas as saudades do já vivi.

Um comentário:

  1. Se o poema não é uma pedra
    À medida da mão,
    Então deve ser uma luva
    Perfeitamente cortada.

    Se não é uma luva, é um anel
    Feito de um metal violento
    Ou um dedal que empurra a agulha
    Que confecciona o pensamento.

    Se não é dedal, é um latego
    Que só reflete o claro:
    Não admite seu impoluto azougue
    A dúvida do segundo plano

    Se não é um espelho, é um lápis
    Que só escreve um alfabeto:
    O alfabeto das sílabas
    Que podem pegar a granel.

    (joao Cabral de melo neto )

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