Trechos extraídos da internet ( you tube) e de livros de Clarice Lispector.
Somente quem teme a própria animalidade não gosta de bichos.
Minha primeira vontade no berço era de pertencer.
Renda-se ao que eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa todo entendimento. · Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém.
· Tenho que ter paciência para não me perder dentro de mim: vivo me perdendo de vista.
· Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato: ou toca ou não toca.
· Perde-se também é caminho.
· Minha força está na solidão. Não tenho medo de chuvas tempestivas, nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.
· Estou bastante acostumada a estar só, mesmo junto dos outros.
· E assim como a primavera, eu me deixei cortar para vir mais forte.
· É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.
· ... e meu silêncio esconde uma enorme vontade de gritar.
· Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome.
OBS: Clarice morreu um dia antes de aniversariar. ( 10/12/1920 a 09/12/1977)
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