domingo, 19 de dezembro de 2010

Carta a Pompílio

                                           ( Numa Pompílio e Egéria)

Caro Pompílio,
Você sumiu, sinto muito a sua falta. Você é ambíguo, dialético e inesperado. Adoro suas ironias, suas tiradas e improvisos. Suas palavras mal ditas e malditas. Acho que você já foi Gregório de Matos Guerra na outra encarnação, será? De qualquer forma é ótimo estar com você. Ganho a noite e perco muito quando saio sem sua companhia.
Apareça, Pompílio, quem sabe em minha casa. Ela é muito bagunçada, mas você será muito bem recebido. Deixe um pouco sua malemolência e misantropia, dê uma chance a nós, simples mortais de ter o prazer de sua companhia lendária e única.
                                                                        Saudades
                                                                               Edson

Um comentário:

  1. Pompílio é uma capacidade de cria e recria. Conheço recentemente mas o tempo se distribui entre essa divisa, antes de depois de ser amigo dele.

    Sim, ele é sabe combinar o pop com o erudito sem ser piegas. Talentoso em todas as oportunidades nos comentários e nos questionamentos. As vezes fico pensando em pessoas inteligentes e sempre entra voce na minha conta. Quando vejo as pessoas na mesmice de sempre e voce vem e conversa, suspiro aliviado...UFaaa ...uma cabeça pensante. Pompilio libera os limites dos nossos pensamentos reclusos.

    ResponderExcluir