REALIDADE
O mar e a rebeldia
O vai e vem
Os teus quadris
A tua vida vadia,vazia.
Nada é tão desumano
Do que tua falsidade
A jogar sobre mim
Restos de peixes mortos,areia,esgotos,
matando-me,recusando-me,
me deixando mais tarado.
Não me dás uma chance
És prazer sem amor
Com uma vista
sem cheiro
com brisa.
Sabes que te amo e te odeio
E te projeto para o futuro.
Um futuro melhor talvez,
Sem embriaguez.
No geral o poema remete a cazuza e aqueles amores destranbelhados.
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