terça-feira, 9 de novembro de 2010

                                  EU FLUTUO NO AR                                  SEM AR.
                                  QUANDO TE VEJO
                                  MIL MANEIRAS TINHA PARA TE AMAR.
                                  TUA ESPAÇONAVE POUSOU EM OUTRO LUGAR.
                                  AMA-ME.
                                  AH, CERTAS PALAVRAS, CERTAS FRASES.
                                  SÓ PENSO EM VOCÊ
                                  COM PRAZER
                                  PRA ALIVIAR A DOR, SEM RANCOR.
                                  DELÍRIOS...
                                  AMO VOCÊ,
                                  SÓ VOCÊ, VOCÊ...
                                       ( PUBLICADO EM O MOSSOROENSE EM 30/08/1998)

Um comentário:

  1. Sempre fui direto, mas aqui não ousaria ir direto ao assunto,Posso me perder no objetivo. Prefiro os arrodeios e os preâmbulos até alcançar discretamente o objetivo da prosa miúda.
    Em termos de verso, você ainda pode mais ( sempre fui desafiador), e didático vai levando a leitor a se imaginar no poemas.
    Em ser linha reta, eu não consiguo e é isso ai, sai tão espontaneamente em você que me irrito. Imagine se vocÊ lapidasse ? profetizaria: Algo contudente estaria transcorrendo pelas ruas de Mossoró, um soco poeticamente seu. Sei que você não é um estado intermediário entre o mistico e divino. Apenas poeta, EVOÉ...
    Sei do lado devassador à escaldante noite mossoroense, Edson entoa loas, banha de erotismo as próprias palavras sem cair no obseceno. Seus poemas são cântaros acumulativos de água viva, cada gole leva-nos ao estado dionisiaco.
    Por acaso alguém perguntar: onde mora o poeta na freguesia? ou se tocarem a campanhia das portas, com certeza todos da vizinhança indicaram a casa de Edson.
    Oxalá, os outros tenham a originidade do insolene...

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