EU FLUTUO NO AR SEM AR.
QUANDO TE VEJO
MIL MANEIRAS TINHA PARA TE AMAR.
TUA ESPAÇONAVE POUSOU EM OUTRO LUGAR.
AMA-ME.
AH, CERTAS PALAVRAS, CERTAS FRASES.
SÓ PENSO EM VOCÊ
COM PRAZER
PRA ALIVIAR A DOR, SEM RANCOR.
DELÍRIOS...
AMO VOCÊ,
SÓ VOCÊ, VOCÊ...
( PUBLICADO EM O MOSSOROENSE EM 30/08/1998)
Sempre fui direto, mas aqui não ousaria ir direto ao assunto,Posso me perder no objetivo. Prefiro os arrodeios e os preâmbulos até alcançar discretamente o objetivo da prosa miúda.
ResponderExcluirEm termos de verso, você ainda pode mais ( sempre fui desafiador), e didático vai levando a leitor a se imaginar no poemas.
Em ser linha reta, eu não consiguo e é isso ai, sai tão espontaneamente em você que me irrito. Imagine se vocÊ lapidasse ? profetizaria: Algo contudente estaria transcorrendo pelas ruas de Mossoró, um soco poeticamente seu. Sei que você não é um estado intermediário entre o mistico e divino. Apenas poeta, EVOÉ...
Sei do lado devassador à escaldante noite mossoroense, Edson entoa loas, banha de erotismo as próprias palavras sem cair no obseceno. Seus poemas são cântaros acumulativos de água viva, cada gole leva-nos ao estado dionisiaco.
Por acaso alguém perguntar: onde mora o poeta na freguesia? ou se tocarem a campanhia das portas, com certeza todos da vizinhança indicaram a casa de Edson.
Oxalá, os outros tenham a originidade do insolene...