sábado, 26 de março de 2011

Confabulando VII


I- Por que padre adora comer?
II- Elisabeth Bishop gostava de ficar olhando mapas. Tornou-se uma grande viajante. Aportou por um tempo no Rio Janeiro.
III- Drumond não viajava, exceto uma vez, foi à Argentina, visitar a filha e os netos, mas sua poesia é universal. É como se conhecesse todos os países.
IV- Ser de primeiro mundo é outra coisa. Nenhum japonês saqueou supermercados ou lojas depois do tsunami. Durante o terremoto, tembém, não houve pânico, nem correria. Apesar dos mortos, o país estava preparado para a situação. Se não teria sido pior. Se fosse no Brasil?
V- Virou moda em Mossoró assaltos a bares e restaurantes. No bar de Lucena e em frente ao IFRN. Deve haver outros.
VI- Morre Elisabth Taylor- talento e beleza.
VII- Não vou mais falar sobre política neste blog. Cada vez aumenta minha indignação pela politicagem brasileira. O estopim foi a manchete que saiu ontem na Folha, "Governo negocia nova fórmula para a aposentadoria." Eles fazem o rombo e nós que pagamos.
VII- Muito cuidado com o que se fala. A peça " Fique frio" foi cancelada no Piauí, depois que o ator Marauê Carneiro postou no facebook a seguinte declaração, " Se o mundo tiver cu, está no piauí". Mais detalhes leiam a Folha de São Paulo.
IX- Para pensar:

Resposta ao Tempo

Nana Caymmi

Composição : Aldir Blanc/Cristovão Bastos
Batidas na porta da frente
É o tempo
Eu bebo um pouquinho
Prá ter argumento
Mas fico sem jeito
Calado, ele ri
Ele zomba
Do quanto eu chorei
Porque sabe passar
E eu não sei
Num dia azul de verão
Sinto o vento
Há folhas no meu coração
É o tempo
Recordo um amor que perdi
Ele ri
Diz que somos iguais
Se eu notei
Pois não sabe ficar
E eu também não sei
E gira em volta de mim
Sussurra que apaga os caminhos
Que amores terminam no escuro
Sozinhos
Respondo que ele aprisiona
Eu liberto
Que ele adormece as paixões
Eu desperto
E o tempo se rói
Com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor
Prá tentar reviver
No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder
Me esquecer
Respondo que ele aprisiona
Eu liberto
Que ele adormece as paixões
Eu desperto
E o tempo se rói
Com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor
Prá tentar reviver
No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer
Eu posso, e ele não vai poder
Me esquecer
No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder
Me esquecer

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