Prezada professora Firmina,
Desde que terminei a faculdade que não mais te vi. Foste minha professora na sétima e oitava série no Ginásio Municipal. Depois tive o privilégio de ser seu aluno novamente no primeiro, segundo e terceiro períodos de Letras. Aprendi verbo desde a sétima série contigo. És uma pessoa exemplar, criaste os três filhos com muito trabalho e dedicação. Além de professora, foste uma educadora. Mesmo aposentada acho que ainda estás ensinado os netos. Descobri hoje por acaso que fizeste aniversário dia 26 último. Meus parabéns e eterno abraço porque nunca nos encontramos. Qualquer dia apareço na Catedral. Disseram-me que todo domingo estás lá assistindo à missa.
Quando Caetano no cd Circuladô fez uma homenagem a aprofessora de português dele, Neide Candolina, só me lembrei da Senhora. Candolina rima com Firmina. Há um verso que diz assim: "Tem um gol que ela mesma comprou ensinando português no Central/Salvador e isso é só Salvador/nunca furou um sinal." E a Senhora tinha um chevette laranja quando ensinava no Municipal e depois um azul quando trabalhou na Uern. Lembra da carona que deste a mim e a Mário Hélio? Não havia mais quase ninguém na UERN, ainda não havia leste-oeste e a Senhora nos deixou no Centro. Jamais vou te esquecer. Saudade sempre, fique com Deus.
Edson Pereira
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