Lendo sobre a cabala (lê-se cabalá) numa revista semanal, fiquei interessado em participar, mas logo desisti. Primeiro porque em Mossoró não há templos. Em segundo lugar porque alguns rabinos oferecem cursos que custam 500,00 reais ou 350,00 se for on line. Foi exatamente isso que me arrefeceu. Fez-me lembrar da Igreja universal. Não concordo com essa forma de busca espiritual ser atrelada ao financeiro. Alguns artistas a partir da Madona entraram nessa moda: Demi Moore e o marido, Gwilneth Poltrow, Angélica e o esposo, Ronaldo, Gloria Maria e outros. Eles podem pagar, porém a mudança de vida e a presença de Deus devem ocorrer de forma livre e por espontânea vontade, sem fins lucrativos.
No entanto não são todos os rabinos que concordam com esses cursos. Avraham Chachamovits diz, "a cabala é o nível interpretativo mais profundo dos ensinamentos judaicos e não é possível atingi-lo sem compreensão de toda lei judaica. O que se vê por aí hoje surgiu há 30 anos, é uma moda. O que eu ensino tem mais de 3.300 anos." O que não concordo com esse rabino é o fato de não dar aulas para mulheres, mas não cobra pelos seus ensinamentos.
Mesmo assim irei ler O poder da cabala, de Yehuda Berg. Este livro é para iniciantes, pois pretendo conhecer um pouco dessa filosofia. Sou católico, mas posso encontrar Deus em qualquer religião. Estar aberto à espiritualidade é uma forma de melhorarmos como humanos. A título de curiosidade, Fernando Pessoa foi um ser místico e entendia muito da Cabala.
Minha conduta é de desconfiar de seitas que tem restriçoes e se cobra pra ter o conceito. Nao quero fazer outra faculdade...
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