Queria de ser um dos supergêmeos ativar e me transformar num veleiro, aliás, nós nos tranformamos. Seríamos um só e poderia dizer literalmente o que diz o título da canção de Eduardo Dussek e César Camargo: Eu velejava em você.
Dussek, gostaria muito que esse verso tivesse sido escrito por mim. É de uma poeticidade incrível, de uma força imagética bela e lírica. Uma verdadeira declaração de amor.
E sairía por aí, eu e meu amor, sobre os mares do sul. Velas que somos expostos ao sol e a brisa a nos balançar, a nos saciar. Quão bom é o mar! O veleiro a mudar de cor. Nós n(U)s confundiríamos com o mar. Barco e sal, água e motor até nos cansar e voltarmos ao estado normal, boiando até uma ilha deserta para descarsarmos e só voltarmos ao lugar-comum, a realidade quando nos desse na telha. São sonhos, queria pelo menos te ver.
Escutem a música.
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