Fico imaginando a dor dos pais que têm filhos desaparecidos. Não sabem se estão vivos ou mortos. Estando mortos não têm os corpos para reverenciarem e dar um destino digno. Alguns estão desaparecidos há mais de vinte anos. Sempre que viajo fico pensando se de repente eu desapareço ou me matam por aí. Tenho pensamentos negativos, às vezes, imagino mil situações, desde um desastre de automóvel a um avião cair comigo, ou despencar de um elevador. Mas esses casos são menos piores do que você desaparecer.
Sei de casos como o do pai da sogra de minha irmã que fora comprar cigarro e nunca mais voltou. Lá se vão mais de 50 anos. Certamente ela tem irmãos que jamais virá a conhecer. Crianças, também, acredito que são as maiores vítimas, desaparecem a luz do dia, não deixam pistas e seus pais são eternos sofredores. Deve ser uma dor que não gostaria de imaginar. Infelizmente o ser humano é capaz de atrocidades como essas: fazer mal a uma criança. É um dos dois crimes que para Deus não há perdão. O outro que não tem perdão é blasfemar contra o Espírito Santo. Seria melhor amarrar uma pedra ao pescoço e se atirar ao mar do que fazer mal a um pequeno. Quanto a isso concordo plenamente com a Bíblia.
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