sábado, 18 de junho de 2011

Ai, que preguiça!

                                         ( Grande Otelo no filme Macunaíma)

A preguiça é um dos sete pecados capitais. Cada um pode sentir a qualquer hora na intimidade do lar, mas é privilégio mesmo das elites. A classe trabalhadora, coitada, não sabe o que isso, com suas jornadas de trabalho por dia, principalmente o professor que trabalha dois expedientes e até três para poder ir vivendo.
No entanto, os brasileiros possuem essa característica, faz parte de nossa identidade. Desde Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, viiva dizendo: Ai, que preguiça! Aprontando por onde passava. Na verdade uma forma de mostrar nossas mazelas. Será que fomos nós brasileiros que inventamos a sesta. Não sei, desculpem minha ignorância, também não pesquisei, ai que preguiça! Inveja dos chineses que trabalham sem parar. Será que são felizes? Mas duas coisas são certas: a educação funciona e são tecnologicamente avançadíssimos.
Sou a favor do trabalho, mas também do ócio criativo, do lazer. Ai, que saudade quando as pessoas se aposentavam ainda com quarenta e poucos anos. Vou ficando por aqui, me deu uma preguiça, tenho que ir trabalhar.

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