sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ser poesia

O zero
o compasso
a folha em branco.

Nunca permaneço
                        - passo.

O dizer e o dito
processos de interlocução.

Dizer é responsabilidade
Ouvir/ler é responder.
Processos de interação.

Acabei o poema.
Espero sua recepção,
sua compreensão.

Não fuja dos sinas,
das pistas deixadas por mim.

Poesia não morre,
nasce zero
a cada época.
É diacronia e sincronia
ou virce-versa.

Poesia faz hstória.
é memória.
Vidas em trajétoria.

3 comentários:

  1. Adorei seu espaço. Já 'fucei' tudo e achei pérolas. Gosto de poesia. Onde elas estão eu fico igualzinho a pinto no lixo...risos! Voltarei, de certo com mais demora, para melhor apreciar seu canto. Ah, eu gostei tanto e, espaçoso, já tô dentro, te 'perseguindo'. Se quiser e gostar do meu blog, me adicione. Vou gostar em ter por lá seus coments. Hiper abraço. Ótimo fds!
    João Ludugero, poeta.
    Até mais!
    Eu adoro Mossoró, tem raízes fincadas nesse rincão. Minha avó materna é dessas terras. Abs.

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  2. Nossas vidas rimam...
    as vezes em compassos diferentes,
    mas, mesmo assim, em sintonia!!!
    Viva a nossa diafonia!!!

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  3. Ser Poeta?...Queria ser igual a Fernando Pessoa. Lia tudo dele. Queria incorpora-lo nas palavras. Depois veio a forma como Clarice escrevia. Um banquete subjetivo que devorava. Tanto Fernando e Clarice serviam a um modelo de poesia para mim as vezes um tanto piegas...
    Desandei das sentimentalidades e as leituras não param e nem as influências adversas.
    Hoje, o barco navega perdido num mar de escritores...poderia dizer que os últimos portos foram João Cabral e Saramago. Apesar das ondas de Drumonnd que batem na proa.
    Menos lirico eu sou...
    só consiguo escrever com esforço sobrehumano. Algo que precisa ser remoído tantas e tantas vezes que se torna um pó fino deslizando na mão. Algo que tem peso e justessa com a chave na fechadura.

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