domingo, 15 de maio de 2011

Carta à Fransquinha Barbalho

Baixinha, sempre no vai e vem, da igreja São José para sua casa, onde morava na Tibério Burlamaqui. Fez da sua vida inteira esse percurso. Trabalhando o dia todo, assistindo e cantando em todas as missas. A primeira pessoa a me arranjar um emprego. Simpática e acolhedora. Já se foi há bastante tempo, mas como a vida é feita de lembranças, é difícil esquecer as pessoas em forma de anjo que por aqui passam. Você foi mais um. Não nos despedimos, preferi assim, gosto de ficar com as boas lembranças. Certeza que estais cantando assim: Tem anjos voando neste lugar/No meio do povo e em cima do altar/Subindo e descendo em todas as direções/Não sei se a igreja subiu ou se o céu desceu/Só sei que está cheio de anjos de Deus/Porque o próprio Deus está aqui. Abraço,
                                                                             Edson.

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