Texto escrito por José Lurcílio, do segundo ano A. Uma proposta de produção de texto a partir de Um apólogo, de Machado de Assis.
O lápis e a Borracha
Ao chegar do colégio o menino pega a mochila e põe em cima da cama, pega o material: o caderno, um lápis e uma borracha. Coloca-os em cima de uma escrivaninha e vai pesquisar sobre um trabalho escolar. Enquanto isso o lápis falou:
- Mas que dia puxado, hoje a professora pegou pesado na redação.
A borracha que estava ao lado do lápis ouviu o que ele disse e falou:
- Dia puxado digo eu, tive que apagar tudo o que você errou, teve uma vez que apaguei um parágrafo inteiro só por que você fugiu do assunto.
- Isso foi só um erro técnico, mas nada de muito grave
A borracha retrucou:
- Erro técnico! Exclamou a borracha. Eu fiquei ate o pescoço de tanto apagar as suas bobagens.
O lápis falou:
- Tudo o que faço é uma arte, até um erro meu é reconhecido.
- Arte! Parecem mais um monte de garranchos e traços que vêm e vão, eu sim que sou o verdadeiro mestre que apago os seus traços errados, os quais você tem que fazer outros a partir de outros comandos.
- Só o que você faz é apagar, eu sim que mostro tudo o que o menino pensa, escrevo aquilo que vai fazer a historia, e você será esquecido com o tempo, até não existir mais de tanto apagar.
A borracha ouvindo aquilo que o lápis disse ficou pensando e viu que era verdade, que já estava pelo pescoço e logo não existirIa mais, então apareceu um apontador que disse para ela enquanto o menino escrevia com o lápis.
- Olhe lá borracha, lá para cima o garoto escrevendo com o lápis, logo logo não terá mais ponta, e ele terá que apontar o lápis mais uma vez e ele também vai deixar de existir.
MOSSORÓ, 16/12/2011
O futuro do nosso país né Edson? Muito bom texto o do José Lurcílio. E olha que ainda és um menino.
ResponderExcluirGostei muito!