Ler é o maior barato. Não sei como algumas pessoas passam a vida inteira sem ler um livro. "Um dia frio, um bom lugar pra ler um livro e o pensamento lá em você..." Essa música de Djavan é perfeita. Mas quero mostrar para vocês o direito do leitor, pois, nós também temos nossos direitos. Foi retirado do livro, Como ler um romance,de Daniel Penac:
- O Direito de não ler Ler é um direito e um privilégio. Não é um castigo.
- O Direito de saltar páginas Ler não é uma liturgia. É um acto pessoal, de selecção e interpretação.
- O Direito de não acabar um livro O leitor não compra uma obrigação. Saber recusar é uma forma de escolher.
- O Direito de reler Às vezes é tão bom, que temos que repetir.
- O Direito de ler não importa o quê Não há livros nem autores “sagrados”. A leitura pode ser emoção de muitas formas.
- O Direito de amar os heróis dos romances As personagens não são só figuras imaginadas. Vivem dentro de cada leitor .
- O Direito de ler não importa onde Não há templos nem tempos exclusivos de leitura. O maravilhoso não tem espaço nem tempo.
- O Direito de saltar de livro em livro Os livros podem-se petiscar. Ler um pouco daqui e depois ler um pouco dali.
- O Direito de ler em voz alta As palavras sabem melhor se ditas e ouvidas. Há músicas nas palavras.
- O Direito de não falar do que se leu Há segredos nas palavras. O leitor lê-se nos livros. Respeite-se essa intimidade.
- Ler (como amar) é uma experiência única, pessoal e intransmissível.
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