Fui à UFERSA semana passada, fiquei meio perdido, quase que não encontrava a sala da editora de lá. Perguntava a alunos e até a um professor, ninguém sabia informar. Mandaram-me para o prédio da reitoria, não era ali. É este o momento de que gostaria de tratar. Ao voltar, um mototaxista me oferece seus serviços, de pronto, eu agradeço e ele me mostra sua filha, dizendo que ela trabalha nessa instituição. Pela idade deveria ser estagiária ou bolsista. Entretanto, senti o orgulho daquele homem simples em falar sobre sua filha. Fiquei surpreso porque não vejo isso nos pais dos meus alunos. A maioria nem vai à escola onde eles estudam.
O meu personagem do dia, talvez não tenha nem o fundamental completo, porém, sabe valorizar sua filha com carinho e amor, percebidos pela sua fala e seblante. É disso de que a maioria dos adolescentes precisam. Só assim o caminho das drogas, da prostituição, dos roubos e assaltos estarão longe da juventude.
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