A noite, às vezes, tem cheiro de Bruno. A cidade está agitada, movimentos de carros, buzinas. Cada pessoa procurando o melhor lugar para curtir a quinta-feira. O final de semana está apenas começando.
A noite, às vezes tem cheiro de Denilson quando saio cedo, pois tem que se aproveitar cada momento e se a festa for com senha, deve-se comprar com um mês de antecedência. Não podemos ficar de fora. A ansiedade me arruina até lá. Ele não, espera como se fosse a coisa mais natural do mundo. Aproveita cada momento e quando não aguenta mais, vai embora e não avisa. Sai de fininho e até a próxima.
A noite, às vezes tem cheiro de Pompílio, principalmente se for noite de lua cheia. Tudo pode acontecer. Misturas de bebidas, loucuras, cancões de Allanis e quedas de moto e não sairmos nem arranhados.
A noite, ás vezes, tem cheiro de Costinha, da Cidade Alta, da Ribeira e de Macaíba com suas ladeirinhas madrugadeiras e noites com cheiro de terra batida.
A noite, ás vezes, tem cheiro de Costinha, da Cidade Alta, da Ribeira e de Macaíba com suas ladeirinhas madrugadeiras e noites com cheiro de terra batida.
Noites mágicas, inspiradoras, com vento que arrepiava o couro cabeludo quando voltava para casa sozinho do Papel Machê esquina com o Descartável. Hoje nao se pode mais fazer isso. Coisas de cidades crescendo.
Noites, caladas, pretas, sensuais e eternas sempre a encantar. Noite com os eternos amigos, mesmo alguns distantes.
Noite. Oi...
Nenhum comentário:
Postar um comentário