terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Tablets e livros

Baixei um monte de livros para quando comprasse meu tablet. Comprei, mas não nada tira o prazer de pegar, cheirar ou abraçar um livro. O tablet esquenta nas mãos, nas pernas, sem falar da intensidade da luz ou do brilho da tela. Tecnologia é bom, mas concordo com meu Pompílio quando disse que certas coisas são criadas por necessidades sem precisão. Essa necessidade é o consumismo que nos leva muitas vezes a ficarmos dependente como é o caso, também do celular. Ao sermos roubado ou perdermos um aparelho de celular, imediatamente compramos outro, exatamente porque já somos escravos dessa tecnologia. "Ah, minha agenda. Como vou ficar sem falar com os amigos? Não tenho decorado número de ninguém." Antes sabíamos todos os telefones fixos dos amigos.
 Mas estava falando dos tablets. Encanta no início, porém como qualquer criança, passa o tempo e deixamos pra lá. Ou como qualquer adulto, cai a ficha e percebemos que não precisávamos dele agora. Talvez vocês estejam me achando fútil, mas não sou. Na minha casa não cabem mais livros, nem revistas. Livros vou continuar comprando até morrer, no entanto revistas não quero comprar mais, tenho pilhas e pilhas, por isso o tablet, só que não me encantei. Vou esperar o tempo passar. Só o tempo pode fazer com que nos acostumemos com certas situações.

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