terça-feira, 8 de novembro de 2011

Novembro, se bem me lembro

Novembro vem,
encubro as lembranças de um passado setembrino.
As flores já não me ouvem.
Voam sem dizer adeus.
Ressequidas.
Preparam-se para o inverno.
Esqueço que dezembro se aproxima.
Um ano virgem que se avizinha.
Não saio do meu camarim
e ainda não tive coragem de colocar o lambrusco pra gelar.

Tarde de novembro,
se bem me lembro
nove fora zero.

Um comentário:

  1. E o ano que se avizinha tem o verão em suas mãos. Só falta que busques o sol no bosque do novo que está por vir. De gelo a água, o vapor por um passo chega com o calor do verão. Ano novo é sempre bom.
    Grande abraço, poeta.

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