Novembro vem,
encubro as lembranças de um passado setembrino.
As flores já não me ouvem.
Voam sem dizer adeus.
Ressequidas.
Preparam-se para o inverno.
Esqueço que dezembro se aproxima.
Um ano virgem que se avizinha.
Não saio do meu camarim
e ainda não tive coragem de colocar o lambrusco pra gelar.
Tarde de novembro,
se bem me lembro
nove fora zero.
E o ano que se avizinha tem o verão em suas mãos. Só falta que busques o sol no bosque do novo que está por vir. De gelo a água, o vapor por um passo chega com o calor do verão. Ano novo é sempre bom.
ResponderExcluirGrande abraço, poeta.