Tantas coisas aconteceram de fevereiro pra cá e minha preguiça mental não deixou que eu escrevesse. O ano , dizem, só começa depois do carnaval. Mas foi em pleno carnaval que o papa renunciou. Como fiquei sem ver tv nesse periodo, só contemplando praia e pessoas, escutei alguns colegas falarem sobre o assunto, mas achei que fosse brincadeira, uma piada em plena folia. Só ao chegar em casa foi que percebi realmente que o fato era verdade. Diante de tantos falatórios , lembrei do tempo de Ricardo Bórgia, então papa Alexandre VI, em meio à corrupção, luxúria e ganância pelo poder. Não que Bento XVI seja igual, mas parece que nada mudou entre os cardeais. Até parece uma certa cidade da América do Sul.
Hugo Chavez morreu. Vi tanta gente chorando, tanta gente em seu enterro. O homem parecia um santo. Não sou cientista político, porém me parece que o próximo presidente vai ter problemas se for diferente do antidemocrático Chavez. Não simpatizava com ele e não entendi o porquê de tanta gente chorando. Só o achei muito novo para morrer, 58 anos.
Parece que o ano realmente só começa depois do carnaval, mas só para os juízes que ainda continuam com 60 dias de férias. Na politica o carnaval continua. Os sambas-enredos não mudam. Se nada muda nesse setor, muito menos nos outros. E lá se vem imposto de renda a pagar.
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