É um tanto de precisar,
mas minguam o mundo
e tua presença.
Querer mais o mesmo todo dia.
Isso só aumenta.
Da janela do meu quarto
de madrugada
minguante
é a lua.
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
domingo, 25 de agosto de 2013
Carta ao Cosmo
Caríssimo,
Sabes por onde anda minha aura há tanto tempo perdida? Também minha alma? Já tens tantas coisas: estrelas, galáxias, meteoros, planetas. Não posso ficar perdido nessa imensidão. Já não dou conta dos desmandos daqui, da Terra.
Como és "tudo o que já foi, tudo o que é e tudo o que será", deixa-me ser pelo menos eu mesmo no "É" desse instante tempo que está passando muito rápido. Já estamos entrando em setembro.
Devolve pelo menos minha aura, porque como Indiana Jones posso procurar minha alma, embora não esteja a fim de ir aí.Mas como tudo na vida é difícil, morremos lutando, preciso dela para ser feliz, um pouco de felicidade aqui na Terra. A Terra é sua irmã? Se for, faça isso por ela.
AtéEdson
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
No supermercado
Estou indo ao supermercado
várias vezes na semana
para viver mais.
Mais frutas, legumes, integrais.
Em cada seção atento.
As seções são as esquinas da vida.
Faço escolhas.
Parto pra outras.
Somos o que escolhemos
Somos o que comemos
Temos todas as fomes
Até o fim da vida.
várias vezes na semana
para viver mais.
Mais frutas, legumes, integrais.
Em cada seção atento.
As seções são as esquinas da vida.
Faço escolhas.
Parto pra outras.
Somos o que escolhemos
Somos o que comemos
Temos todas as fomes
Até o fim da vida.
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
sábado, 17 de agosto de 2013
Meus olhos
Essa dor em meus olhos
ao te ver passar.
Translúcido momento
imaginário das tuas pupilas dilatadas
em mim.
Olhos meus
que vislumbram
teus cabelos em chamas de vento
enrolados.
Olhos meus
passeiam pelos teus.
ao te ver passar.
Translúcido momento
imaginário das tuas pupilas dilatadas
em mim.
Olhos meus
que vislumbram
teus cabelos em chamas de vento
enrolados.
Olhos meus
passeiam pelos teus.
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Na tela/ na janela
Não há
mais moças na janela.
Nem serestas ao luar
debaixo do quarto dela.
Há
um aqui
outro lá.
Na tela de um computador.
Quanta dor não sabemos.
Só o futuro dirá.
mais moças na janela.
Nem serestas ao luar
debaixo do quarto dela.
Há
um aqui
outro lá.
Na tela de um computador.
Quanta dor não sabemos.
Só o futuro dirá.
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